sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Não Devemos Julgar?

A cada dia fico mais indignado com as heresias que estão sendo pregadas em muitas igrejas por aí e com tantas distorções Bíblicas em nosso meio. O Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma "teologia popular" voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares. Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A Palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não agüento mais tanta barulheira. É tanto "mantra gospel" e hinos repletos de heresias e erros de português que meus ouvidos já estão estourando; é tanta coreografia que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, sessões de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... é tanto "copo d'água consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, pastores poderosos, super apóstolos, e até horóscopos e numerologia gospel - onde alguns crentes mudam ou retiram/acrescentam letras ao seu nome, acreditando que o mesmo exerça alguma influência (negativa ou positiva) em suas vidas.


Diante de tudo isso, muitos cristãos infelizmente tem se calado para tanta heresia, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum "líder" que esteja em um comportamento que vai contra as Escrituras. Resumindo, querem nos calar mesmo! Já não bastasse a perseguição contra os cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que agüentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca contra o pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".


Existem algumas passagens Bíblicas que muitos cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso neste artigo é desmistificar e esclarecer o Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". (1 Co 13:6).


A primeira passagem Bíblica a ser analisada é talvez a mais usada para afirmar que nunca devemos julgar ninguém que esteja praticando e difundindo um erro ou algo que vai contra as Escrituras. Esta passagem é Mateus 7:1: "Não julgueis, para que não sejais julgados." A grande questão aqui é se Jesus proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O vs. 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental de hermenêutica para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia. Aqueles que citam esta passagem isoladamente para dizer que não devemos julgar ninguém e sermos tolerantes estão gravemente equivocados e mal intencionados.


Para sabermos de que tipo de Julgamento Jesus proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto: "Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão" Mt 7:2-5.


Analisando o contexto podemos ver claramente que Jesus proíbe especificamente o "julgamento hipócrita". Jesus diz aos judeus no vs. 1 que eles não devem julgar. No vs. 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto estão condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um "padrão Duplo", ou seja, julgar hipocritamente.


Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que Jesus estava colocando diante do povo nesta passagem.


Note que o pecado dos dois pecadores é o mesmo em dois aspectos. Primeiro, é o mesmo em natureza: em ambos os casos um pedaço de madeira estava no olho da pessoa. Segundo, ambos estão atualmente pecando: o pedaço de madeira estava no olho deles naquele momento. A diferença entre as suas faltas é somente o tamanho: um pedaço é pequeno, e o outro é grande. É hipocrisia alguém cujo pecado é maior condenar alguém cujo pecado é menor, sendo em ambos os casos o mesmo tipo de pecado (vs. 5). Em outras palavras, uma mulher que está abortando um feto de oito meses não está na posição de repreender um homem que mata um caixa de banco, e o adultero não está na posição de criticar infidelidades no casamento de um outro casal!


Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele. "tira primeiro a trave do teu olho", diz Jesus, "e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão". Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete.


Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No vs. 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra". No vs. 11 ele fala para a mulher: "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais". Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não somos melhores do que elas.


Embora explicaremos o que significa julgar em maior detalhe mais tarde, estendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas.


Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe "vai e não peques mais", Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado. Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.


Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus." ­ Rm 8:1. Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!


A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em Suas próprias Palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato). Os fariseus, Jesus recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.


Esta passagem nos ensina como tratar com outros que pecam. O vs. 11 nos ensina que devemos desejar o arrependimento do pecador; o vs. 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).


Outra passagem é Marcos 9.38-40: "E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. Porque quem não é contra nós, é por nós".


Este texto tem sido muito usado - por aqueles que não têm conhecimento bíblico e querem justificar as heresias - para ensinar que não importa a doutrina que alguém prega, desde que fale de Jesus. Um relativismo espiritual, onde um espírito ecumênico e eclético é transportado ao texto bíblico. Dizem: "Não importa se ele está pregando certo ou errado, mas se está falando de Jesus, devemos considerá-lo como irmão". Este texto nos manda abrir os olhos para ver o apoio à causa de Cristo e não um texto que manda fechá-los ao desvio da verdade. Vejamos: a) Jesus conhecia o tal homem; b) o homem não estava praticando nenhuma heresia e nem ensinando outro evangelho; c) o homem estava agindo conforme os mandamentos e ensinamentos de Cristo.


Os discípulos estavam enciumados porque não conseguiram, pela falta de uma maior santificação (jejum e oração), expulsar o demônio de um garotinho - vs. 14-29 - e por isso não se conformavam com o êxito de um outro que "não fazia parte" do seu grupo. A resposta de Jesus foi para mostrar que não há hierarquia eclesiástica entre os Seus servos e tanto eles - os discípulos - como os leigos - o tal homem - podem e devem fazer o trabalho de Deus. Jesus não ensinou que qualquer um que esteja fazendo algo em "Seu Nome" deverá ser considerado um de nós. Se alguma pessoa ou igreja está praticando ou ensinando a doutrina Bíblica, é por nós; porém, se praticam e ensinam heresias e doutrinas antibíblicas, é contra nós e a resposta de Cristo é enfática: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade - Mt 7.22-23.


Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar


Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é João 7:24. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram Sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça". Ao dizer "não julgueis", Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste vs. deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.


O julgamento exterior e superficial - isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos - é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser o caso é realmente o caso.


Outra passagem é 1 Co 5, um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no vs. 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi "seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus". Este é um julgamento ousado da sua parte. Segundo, nos vv. 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto a se eles estão obedecendo ou não a lei de Deus. Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs. 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impenitentes.


Outros textos também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: "E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?". Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas". Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar - mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor do filipenses "aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção". (Fl 1:9). Ele diz aos Corintos: "Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo". (1 Co 1:15).


Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora" (1 Jo 4:1). Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29).


Os crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9), tais como àqueles que trazem heresias para dentro de nossas igrejas (sugiro a estes que leiam Dt 13).


Estudando os contextos descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos. Que Ele ama isso é claro a partir do fato de ordenar que o pratiquemos, e de ter dado Sua lei como um padrão pelo qual podemos cumprir tal mandamento.


Portanto, é dever de todo cristão Julgar! Mas este "julgar" não significa fazer injúrias, calúnias ou fofocas sobre a pessoa que está no erro. Se vemos que alguém está se desviando do Evangelho, ou pregando e trazendo heresias para dentro de nossa igreja, o nosso objetivo principal deve ser alertar, repreender, exortar e conduzir o pecador ao arrependimento e a restauração. Caso a disciplina seja indispensável, ela deve ser feita com seriedade, amor e tristeza, sempre objetivando o arrependimento, e não a condenação eterna do pecador. E com muito temor também, afinal, não somos pessoas perfeitas e ninguém deve ser julgado ou condenado injustamente. É nosso dever também alertar ao Corpo de Cristo sobre determinadas heresias que porventura continuam a ser pregadas e os autores das mesmas não querem dar ouvidos. (leia Gl 6.1, 2Tm 4.2-3 e 1Co 6.1-5)


Pensem crendo e creiam pensando!!!


(compilado)

Estórias Para Ovelha Não Dormir

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." (2 Tim:4.3,4)


Durante minha infância e parte da adolescência, tendo pouco conhecimento bíblico, me impressionava com estórias e lendas sobre supostos vampiros, lobisomens, chupa-cabras e outras coisas do gênero. A medida que fui compreendendo melhor as coisas de Deus através do estudo da Bíblia, fui amadurecendo espiritualmente. Muito me surpreende, que hoje em dia os evangélicos estão dando crédito à inúmeras superstições. E pior ainda, estão aprendendo isso nas igrejas.


As estórias de ex-satanistas que são contadas em certos livros, como: Ele veio para libertar os cativos, de Rebecca Brown e Filho do Fogo, de Daniel Mastral são um misto de terror, ficção científica e contos de fadas. As coisas que esse Daniel Mastral afirma em seus livros e seminários parecem extraídas diretamente do  filme Van Helsing. Quem viu o filme sabe muito bem do que estou falando.


Em boa parte das igrejas brasileiras que estão na "visão de batalha espiritual", os "libertadores" que fizeram seminários com Mastral, Itioka, Brown e cia, estão achando que Caim virou Vampiro, que estão se abrindo "portais dimensionais", que existem lobisomens, dentre outras lendas e superstições absurdas. Acreditam inclusive que o tal Eduardo Daniel Mastral (cujo nome real é Marcelo Agostinho Ferreira), teve seu código genético modificado pelos satanistas, que também teriam feito um clone dele. Caro leitor e irmão em Cristo, você consegue acreditar numa coisa dessas? Como diz a Escritura Sagrada, o povo não suporta a são doutrina e está se voltando às fábulas. Esses contos da carochinha gospel soam muito mais agradáveis aos ouvidos do nosso povo místico e supersticioso do que o simples e real Evangelho de Cristo. Hoje em dia ninguém quer mais ouvir aquela história do filho de Deus que foi pobre, sofreu, morreu pelos pecados da humanidade e ressuscitou ao terceiro dia. Preferem mesmo as estórias dos "ex-super soldados" do anticristo, que ficam horas falando sobre os "terríveis poderes do diabo" e da "irmandade do Marlon".


Enquanto as fábulas profanas que estes doutores em "mundo espiritual" ensinam, dizem que tenho que passar por um processo de "libertação" para me livrar de maldições e espíritos familiares,  as Escrituras Sagradas me garantem que Cristo me livrou de toda maldição a partir do momento que nasci de novo. Enquanto alguns "libertadores" gostam de entrevistar demônios e a partir desses diálogos construir doutrinas, meu Senhor me disse que o diabo é mentiroso e que dele não procede verdade.


Inúmeros crentes já leram incontáveis livros da Rebecca Brown, do Daniel Mastral ou da Neuza Itioka. A maioria deles nunca leu a Bíblia inteira ou sequer estudou as doutrinas fundamentais da fé cristã, ficando facilmente expostos ao engano.


Querem saber de uma coisa? Acho que vou entrar na moda também. Vou sair pelas ruas buscando sinais de vampiros, lobisomens, zumbis, bicho papão ou de espíritos humanos invasores (fantasmas) na minha casa, que segundo a Rebecca Brown, não podem ser expulsos pelo nome de Jesus. Assim que localizar as evidencias de tais seres que trabalham para a "irmandade", pegarei o telefone e chamarei os CAÇA-FANTASMAS!


Francisco Belvedere Neto

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A raposa, o lenhador e a música pop/gospel

Entrei na fase de Esopo e vamos ver o que sai desta fábula, para os meus amigos e irmãos na fé.


Uma raposa estava sendo perseguida por uns caçadores, quando viu um lenhador e suplicou que ele a escondesse. O homem compadeceu-se do animal e mandou que a raposa entrasse em sua cabana, de onde ela ficou observando os caçadores e o lenhador, por uma fresta. Logo em seguida, chegaram os caçadores e perguntaram ao lenhador se ele havia visto uma raposa passando por ali. Ele respondeu negativamente, mas com a mão direita, disfarçadamente, mostrou onde ela havia se escondido. Sem compreender os sinais de sua mão, e confiando nas palavras do lenhador, os caçadores se foram. Ao vê-los sair, a raposa resolveu voltar à floresta, sem agradecimento algum ao lenhador. O homem ficou aborrecido porque a raposa foi embora sem agradecer-lhe e gritou: "Você é uma ingrata. Salvei sua vida e você não me agradece?" A isso a raposa respondeu, filosoficamente: "Agradecer-te-ia se tuas mãos e tua boca tivessem dito o mesmo".


Moral da história: - Não negues com os teus atos, o que pregas com tuas palavras.


Os crentes modernos agem exatamente como esse lenhador. Falam uma coisa como, por exemplo: "Jesus é o Senhor!" Mas com a sua vida dão um péssimo testemunho diante da comunidade. Ser crente hoje em dia, dentro da igreja, aos domingos, é fácil. Basta usar uma roupa mais decente, colocar o LIVRO debaixo do braço, cantar uma porção de corinhos heréticos, enquanto aguarda a pregação do pastor, e pronto! Já fez o papel de evangélico diante da família e dos conhecidos!


Sem entender coisa alguma da Bíblia, esses crentes cantam os corinhos mais esdrúxulos. Hoje na igreja todos (menos eu) cantaram um corinho que repetia 13 vezes a frase: "Graças dou, graças te dou". Como esse corinho foi cantado três vezes, isto significa uma repetição de 39 vezes da mesma frase de efeito: "Graças te dou". Ninguém ali se lembrou que Jesus disse o seguinte, em Mateus 6:7: "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos". Ora, quem pode se lembrar do que o Senhor Jesus ensinou, se nunca lê a Bíblia com o intuito de aprender o que nela está escrito?


Andei pesquisando os autores dessa jóia repetitiva, com o título de "Graças, Senhor".


1. - Paul Baloche - é um compositor e cantor moderno, que promove verdadeiros shows dentro das igrejas, nos Estados Unidos e no Canadá. Esse tipo de compositor enriquece facilmente com as suas "canções de louvor", porque elas não têm conteúdo bíblico e usam vãs repetições do tipo mantra hinduísta, as quais levam os crentes à ginga do corpo, como se estivessem numa boate. Isso agrada sobremodo os crentes subnutridos na Palavra, tornando esses compositores do gospel muito populares.


2. - Don Moen - Até que o tal escreve bem e é biblicamente embasado. Mas os tradutores nacionais se engasgam nas traduções e ficam repetindo muitas vezes a mesma frase, tentando ganhar tempo. Esse é o grande mal dos cânticos modernos, os quais se especializam em repetir uma frase, vezes sem conta, até que essa frase penetre no subconsciente dos membros da igreja e se torne uma doutrina automática, sem nenhum conteúdo de adoração verdadeira.


Outro corinho diz: "Não há igual o nome de Cristo!" Deveria ser "ao nome de Cristo", mas quando tentei alertar sobre esse erro gramatical, logo fui considerada uma velha chata. Se estamos louvando e glorificando o nosso Deus, por que não fazer isso da melhor maneira possível?


E temos outro corinho que diz: "Já tenho a santidade". Esse eu também não canto, para não mentir diante de Deus e dos irmãos. Se o pastor, o maestro e os irmãos já alcançaram a santidade, eu louvo a Deus, pois estou muito longe disso! Esses compositores de cânticos evangélicos são fracos na Bíblia (e muitas vezes os tradutores são péssimos na Bíblia e na língua pátria) e não observam as gafes cometidas contra o LIVRO e a gramática. Por sua vez, os pastores querem ver os bancos de suas igrejas completamente lotados e vão deixando passar essas carismatices, que são ervas daninhas penetrando no jardim do Senhor.


Hoje em dia, ninguém mais se interessa pela boa música evangélica. Os hinos antigos, compostos por homens de vidas santas, foram engavetados e os crentes modernos não os conhecem, viciados, como estão, nos corinhos gospel. Pelos cânticos apresentados, podemos conhecer a igreja que freqüentamos. Infelizmente, a nossa PIBT já está engrenando nesse tipo de erro e, dentro de poucos anos, ela estará tão fragilizada no ensino bíblico e no desempenho dos cultos dominicais, como observamos na maioria das igrejas dirigidas pelos pentecapastors.


Tenho recebido diariamente e-mails de crentes sinceros, queixando-se da música evangélica pop/gospel, dizendo que estão preferindo ficar em casa lendo a Bíblia. Com a apostasia avançando drasticamente dentro das igrejas, talvez tenhamos de voltar ao modelo da igreja primitiva caseira, pois a igreja organizada está em tremenda decadência espiritual e os crentes bíblicos não estão mais suportando o seu ambiente mundano. À medida em que a apostasia vai penetrando nas igrejas, os crentes realmente nascidos de novo estão sentindo um tremendo mal estar e as igrejas acabarão ficando somente com os crentes festeiros e analfabetos na Palavra de Deus.


Minha esperança é que o maestro da nossa igreja, que promove cursos de piano e violino até para crianças, não se contamine tão depressa com a mediocridade gospel e, desse modo, ainda possamos ter alguns anos de boa música... Pelo menos até os meus 80 anos, pois já estou me cansando dessas novidades emergentes. Entrementes, espero que "o SENHOR me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém" (2 Timóteo 4:18). Realmente, estou ficando cansada de batalhar pela fé entregue aos santos (Judas 3), com resultados mínimos, embora sabendo que "Nada podemos contra a verdade, senão pela verdade". (2 Timóteo 13:8).


Mary Schultze, 17/02/2008 www.cpr.org.br/Mary.htm

Você é um Bereano?

Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim (Atos 17:11).


Em atos 17:1-15, Lucas narra a segunda viagem missionária de Paulo, que estava com Silas. Eles foram a Tessalônica e, como costumavam fazer, se dirigiram à sinagoga da cidade para expor as Escrituras e mostrar que Jesus era o Messias prometido. Paulo e Silas tiveram de fugir devido à perseguição por parte de judeus invejosos. Então foram para Beréia, uma cidade que ficava a 80km de Tessalônica. Lá chegando, procederam da mesma forma. Dessa vez não foram perseguidos, ao contrário, encontraram ouvidos ávidos por aprender. Os judeus de Beréia não os julgaram mas os ouviram primeiro. Queriam compreender o que se passava para poder tomar uma posição, desejavam ouvir e aprender. Mas não podiam simplesmente receber uma informação nem recusá-la, precisavam avaliá-la. Imagine se não fossem missionários mas falsos mestres, eles aprenderiam falsas doutrinas - heresias? Eles não ignoraram as palavras dos missionários mas também não aceitaram passivamente os seus ensinos.


Deus nos deu uma regra de fé e prática, um manual, a Sua Palavra - Bíblia. E os de Beréia sabiam disso. Eles queriam aprender, não cegamente. Para aprender algo corretamente é preciso estudar, buscar fontes dignas de credibilidade. Além de aprofundar o conhecimento, isso impede que sejamos enganados. Aqueles homens passaram a examinar as Escrituras todos os dias para verificar as palavras dos missionários.


Temos o direito de argumentar, de questionar. Jesus adorava que lhe fizessem perguntas. E freqüentemente respondia com outra pergunta. Ele queria que as pessoas aprendessem a questionar as coisas para que descobrissem o que era verdade e o que era mentira e desse modo formassem opiniões próprias.


O apóstolo Paulo adverte que ainda que ELE MESMO ou até mesmo um anjo do céu pregar outro evangelho, que seja anátema, ou seja, expulso do vosso meio (Gálatas 1:8). Ou seja, Paulo não atribui nem a ele uma obediência cega, sem base no Evangelho de Cristo. Por isso, é responsabilidade do cristão obediente, ler e estudar as Escrituras com afinco, afinal, ele vai estar obedecendo ao Senhor Jesus, que ordenou em João 5:39: "Examinai as Escrituras". Bom lembrar dos crentes bereanos de Atos 17:11, em que tudo que Paulo e Silas pregavam, eles conferiam com as Escrituras, e assim aceitavam. E a Bíblia diz que eles foram mais nobres que os de Tessalônica, porque receberam a palavra.


Precisamos ser como os de Beréia, adotar a atitude que eles tiveram. Deus atenderá sempre que pedirmos a Ele que esclareça nossas dúvidas e que não permita que sejamos enganados. Jesus disse que se permanecermos na Palavra seremos verdadeiramente seus aprendizes, conheceremos a verdade e ela nos libertará (Jo 8:31-32). Sejamos todos aprendizes na jornada em busca do conhecimento que o Pai nos revelou!


"Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe". (1 Timóteo 6:3)


A obediência cega é fruto de manipulações, sem livre-arbítrio, característico na maioria das seitas diabólicas. O líder é visto como um semi-deus, e o que ele falar é "Deus falando", independente de estar ou não de acordo com as Escrituras Sagradas. Identificamos essas manipulações, quando os líderes não dão respostas satisfatórias, e dizem que é pecado o membro questionar a liderança, pois o seu dever é "somente obedecer e acabou!" Os versículos bíblicos são isolados, não são claros (podendo ter significado para outros assuntos). Ou seja, nunca há uma base bíblica concreta. Sempre haverá questionamentos e dúvidas por parte dos membros. Jesus, sendo o Filho de Deus, nunca se negou a responder a quem o questionasse: "E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem. E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma". (Lucas 20:39,40).


Em todos os Evangelhos você pode perceber que Jesus citava os livros de Moisés, de Isaías, respondendo aos que o interrogavam, e ainda os deixavam sem resposta, e sem poder perguntar mais nada. Jesus nos deixou o exemplo, para sermos seus seguidores, seus imitadores, em ter conhecimento da Palavra. Quando o cristão não busca conhecimento da Palavra de Deus, e apenas obedece ao pastor, ele deixa de ser servo de Deus, e se torna servo dos homens.


"Fostes comprados por bom preço. Não vos façais escravos dos homens". (1 Coríntios 7:23)


Perguntar, querer um esclarecimento sobre determinado assunto, não é pecado, jamais o pode ser. Se a dúvida for sincera, se a pergunta é com o real interesse de se obter respostas claras, isso não pode ser visto como carnalidade ou desobediência. Do contrário Paulo e Silas reprovariam os bereanos de Atos 17:11. Ou também Jesus não responderia aos que o interrogavam em sua época.


"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica". (Tiago 3:13-15)


O líder que é um homem de Deus não cria confusões com invejas, ciúmes de púlpito, e outras intrigas que não caracterizam a sabedoria que do alto vem. Por esse e por outros motivos, o cristão deve buscar o conhecimento da verdade da Palavra de Deus, pois o libertará dos medos, dos achismos, dos ísmos do meio evangélico, que só causam dúvidas, ao invés de fé e crescimento em Deus.


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". (João 8:32)


Ele não diz: "E recebereis oração forte e a oração forte vos libertará..." Mas o que Ele ensinou a nós? "CONHECEREIS a verdade". O conhecimento da verdade liberta os cristãos das heresias criadas por homens sem temor a Deus.


São muitos os pregadores espalhados pelo Brasil afora, que adentram igrejas, casas, invadindo intimidades, "sentindo" de chegar na casa dos outros na hora do almoço (e só na hora do almoço, nunca depois), corrigindo os outros com doutrinas de homens (roupas), tirando todo o lazer, a liberdade, o qual Deus nos deu como fruto do suor do nosso rosto. Cheios de malícia e maldade, e sem conhecimento nenhum da palavra de Deus (a esmagadora maioria destes "pastores" jamais leram a Bíblia toda sequer uma vez na vida!), entregando revelações confusas, causando transtornos a famílias inteiras. E quando algum cristão começa a interrogá-los na Palavra, respondem que não gostam de "teologia" (e tentam se justificar usando um versículo fora do contexto: "a letra mata", demonstrando assim toda a sua ignorância bíblica e teológica!). É muita hipocrisia!


É preciso ter muito cuidado nos dias de hoje, pois muitos são os que se acham missionários, evangelistas, pregadores, doutrinadores, exortadores, sem nenhum ensino bíblico, sem amor, sem vida, sem paz.


"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores". (Mateus 7:15)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

É proibido pensar

Esta música é uma crítica do músico João Alexandre à maneira como o Evangelho é tratado nos nossos dias. João Alexandre é um excelente compositor e algumas de suas músicas são verdadeiros hinos de adoração a Deus. Nota-se que João Alexandre não se vendeu aos movimentos atuais que servem, não a Jesus Cristo, mas a Mamon, o deus-dinheiro. Esta música deveria ser, obrigatoriamente, tocada e cantada em todas as igrejas e programas "gospel"!


É proibido pensar

Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar neste esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições

A extravagâncias vem de todos os lados,
E faz chover profetas apaixonados
Morrendo em pé rompendo a fé dos cansados,
Com suas canções

Está de bem com vida é muito mais que renascer
Deus já me deu Sua Palavra
E é por Ela que ainda guio o meu viver

Reconstruindo o que Jesus derrubou
Re-costurando o véu que a cruz já rasgou
Ressuscitando a lei pisando na graça
Negociando com Deus

No show da fé milagre é tão natural
Que até pregar com a mesma voz é normal
Nesse evangeliquês universal
Se apossando dos céus

Estão distantes do trono,caçadores de Deus
Ao som de um shofar
E mais um ídolo importado dita as regras
Pra nos escravizar.
É proibido pensar


Clique aqui para ouvir a música.

"Deus já me deu sua Palavra e é por ela que ainda guio meu viver." Perfeito!

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Que fizeram do Evangelho de Cristo?

Só pode ser Brincadeira!

A cada dia somos surpreendidos com novos fatos que nos levam a mais profunda perplexidade. Em alguns dos templos evangélicos tem se percebido as mais estranhas esquisitices, que só em mencionar nos fazem ficar ruborizados. Unção do riso; unção apostólica; unção do leão, unção do cachorro, crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu seguido por novas revelações; festa dos sinais; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego; que dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se infelizmente marcas negativas dessa geração. Confesso a você que depois de tanta criatividade, achava que nada mais me surpreenderia, no entanto, sou obrigado a admitir que fiquei chocado com a noticia do mais nova manifestação evangélica, a denominada benção de Toronto. Veja por favor o vídeo abaixo:

** http://www.godtube.com/view_video.php?viewkey=c721f6fc8a6aa6665a78 **

Caro leitor, infelizmente os adeptos da "zooteologia" acreditam que pessoas em estados alterados de consciência recebem da parte de Deus a unção de animais, o que as faz latir como cães, pular como macacos, rastejar como cobras. Confesso que não sei aonde vamos parar. O que fizeram com o Evangelho de Cristo? O que fizeram com a Sã Doutrina? Diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da Palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do neo-maniqueismo!

Ah, meu amigo, confesso que não aguento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não aguento mais as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não suporto mais o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hieraquirzação do reino, onde "apóstolos", "paióstolos", "príncipes" e "reis", tem oprimido substancialmente o povo do Senhor.

Chega! Basta! Quero viver e pregar o Evangelho integral e quero ver uma Igreja, santa, ética, justa e profética. Quero ver uma Igreja que não se corrompe diante as loucuras dessa era. Quero ver uma Igreja reformada e reformando. Quero ver uma Igreja verdadeiramente PROTESTANTE!

SOLI DEO GLORIA!

Renato Vargens

**Peço que vejam também, na página deste vídeo, os outros vídeos que constam na lista. Além dos "animais", temos:

1- Benny Hinn com uma imitação da "voz do Senhor" AMALDIÇOANDO qualquer um que vá contra o seu ministério;

2- Benny Hinn caçoando da falta de beleza e de elegância de um pobre homem! E também pedindo uma unção de Deus para que o homem, ridicularizado e já deitado, tenho gosto por melhores gravatas!;

3- Kenneth Copeland falando que Cristo foi o primeiro homem com o "novo-nascimento"...;

4- Tem um imbecil-em-cima-de-um-púlpito que fala em tom irônico que Deus lhe mandou se assentar "in the green" (na grama). Ai ele pega uma maço de dólares e coloca no chão e se ajoelha em cima...;

5- Benny Hinn falando da "unção do fogo", que deixa até mesmo os filhos dele com medo do próprio pai.

6- Tem um momento em que Benny Hinn diz que se ele "passar" a benção para outra pessoa ele simplesmente EXPLODIRIA... Desculpem irmãos, mas como isto seria bom!!!...;

7- Para fechar o famigerado Hinn fala duas "pérolas":

a) Adão voava e podia ir até a Lua

b) Quando Deus abriu o Mar Vermelho, o sopro Divino congelou o mar e FORAM PEDRAS DE GELO QUE MATARAM OS EGÍPCIOS!!!!

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